Thursday, June 01, 2017

“Mulher-Maravilha” (Wonder Woman)





Vamos lá. Mais um filme de super-herói, desta vez do universo DC, o mesmo do Batman e Superman, que tanto pau levaram em suas últimas incursões no cinema. Desta vez o protagonismo fica por conta da “Mulher-Maravilha” (Wonder Woman), dirigido por Patty Jenkins e tendo no papel principal a bela israelense Gal Gadot, que já foi vista em três filmes da franquia “Velozes e Furiosos” e que também ostenta o título de miss em seu país em 2004.

A trama é até interessante, mostrando a origem da heroína Diana (Gal Gadot), descendente dos deuses gregos vivendo em uma ilha isolada do mundo e povoada apenas por mulheres – de acordo com a lenda propagada por sua mãe, Hiólita (Connie Nielsen), ela foi gerada através do barro a quem Zeus deu a vida. Com espírito guerreiro desde sempre, foi contra a vontade da mãe treinar com a tia Antiope (Robyn Wright) para se tornar uma verdadeira amazona. Já entrando na fase adulta, Diana acaba socorrendo um espião inglês, Steve Trevor (Chris Pine) que caiu nas águas próximas a ilha fugindo dos alemães. Logo, a heroína vai se dar conta do perigo que corre o mundo – estamos no período da Primeira Guerra Mundial. E ela decide se unir a Steve saindo de seu conforto e vindo para a realidade do conflito, ajudando no combate as forças do kaizer. Diana acredita que a guerra é obra do principal inimigo das amazonas, Aries, o deus da guerra, e ela precisa pará-lo.

O principal vilão é o general alemão Ludendorff, vivido por Danny Huston, que ao lado da cientista maluca Dra. Maru (Elena Amaya), está preparando uma fórmula para liquidar a população europeia que não seja alemã – ah, ainda nenhuma relação com o nazismo.

O filme apresenta boas, diria excelentes cenas de batalhas, como quando Diana decide encarar soldados alemães entrincheirados numa zona chamada terra de ninguém. Mas pena que a parte final de “Mulher-Maravilha” traga mais do mesmo, com a exposição do verdadeiro vilão, numa virada completamente incoerente, e com aquele tradicional quebra-quebra, com muitas explosões, pancadarias.

Apesar deste tropeço, Gal Gadot é a cara da Mulher-Maravilha, mas bem que poderiam ter dado uma pontinha para Linda Carter, que viveu a personagem na série televisiva entre 1977 e 1979. A israelense mostra empatia e agilidade no papel. Bem que seu par, Chris Pine, não se sai mal como o espião inglês, que foge da afetação e não se preocupa em ser quase um coadjuvante. Agora é esperar por “Liga da Justiça”, no final do ano.


Duração: 2h21min
Cotação: ótimo


Chico Izidro

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